O diferencial de qualquer empreendimento de mercado, diante da concorrência, está relacionado ao elevado grau de comprometimento e à integração da equipe empenhada no desenvolvimento de seus valores e missão.
A empresa tem que se preocupar com o alinhamento de seus colaboradores e investir na qualificação, tendo em vista modelos modernos de gestão, com processos cada vez mais eficazes. Sendo assim, todos precisam se capacitar e se aperfeiçoar para que o negócio evolua.
Com a casa em ordem, o foco passa a ser a busca de soluções positivas, com inovações que estimulem a iniciativa pessoal e o rearranjo organizacional. Essas mudanças devem ficar visíveis aos olhos dos clientes, que darão a nota final, aprovando ou não as medidas.
É importante ter em mente que competência não significa apenas demonstrar o conhecimento técnico exigido pela profissão, mas também ter autonomia para solucionar problemas e disposição para participar ativamente no ambiente de trabalho, tomando decisões e assumindo responsabilidades.
Em outras palavras, qualificação e produtividade estão baseadas no conjunto de capacidades técnicas. Principalmente na capacidade de organizar, coordenar, inovar, agir em situações nem sempre previsíveis, decidir e cooperar com a equipe de trabalho. O que demanda outro estado de espírito, não mais preso a ordens e imposições, e sim, aberto a novas percepções e movido por vontade própria.
Habilidades como saber se comunicar, negociar no grupo, apresentar as próprias ideias, discutir, ser curioso, saber ouvir, valorizar a opinião dos membros do grupo e perceber como a diversidade de visões sobre um mesmo problema enriquecem uma discussão e são atributos indispensáveis para o processo do trabalho coletivo.
No trabalho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando um ganha, todos ganham; quando todos cooperam, fica mais fácil realizar as atividades. Sem contar que os serviços ganham em produtividade e qualidade.
Acabou o tempo em que cada empregado podia ter uma visão diferente do mesmo trabalho e ficar por isso mesmo. Hoje, as visões precisam ser unificadas e potencializadas, para evitar desperdícios e ampliar os horizontes da corporação.
Infelizmente, se for feito um teste na maioria das empresas e perguntar aos seus colaboradores sobre onde trabalham, sairá desse questionário empresas diferentes daquelas que existem. Exatamente por não haver um processo de discussão permanente e entendimentos que padronizem.
É natural que cada colaborador tenha formas diferentes de entendimento de um mesmo fato. Mas a negociação existe para isso e o resultado do trabalho em equipe depende da capacidade de negociação e de argumentação, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas.
As ideias nem sempre são convergentes, apesar das metas serem as mesmas. Por isso, pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões que muitas vezes descambam para o terreno puramente pessoal. O que era para ser um diálogo proativo acaba gerando um bate-boca improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe chegarem a um acordo, tendo como guia os objetivos reais da empresa.
· Como trabalhar em equipe
· Discutir ideias
· Buscar diálogo competente
· Não temer conflito
· Saber ceder
· Discordar construtivamente
· Trocar experiências
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